A cirurgia dermatológica é realizada em ambiente ambulatorial ou hospitalar, sob anestesia local ou geral, dependendo do tipo de procedimento.
O tempo de recuperação varia de acordo com o procedimento realizado, mas geralmente é rápido e permite que o paciente retorne às suas atividades habituais em poucos dias.
Os resultados da cirurgia dermatológica são geralmente definitivos e satisfatórios. As cicatrizes dos procedimentos cirúrgicos são pequenas e discretamente posicionadas, buscando minimizar o impacto estético.
O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer no Brasil, e a cirurgia dermatológica é fundamental para o seu tratamento.
O dermatologista pode remover tumores benignos, como nevos, cistos, acrocórdons e lipomas, e também tumores malignos, como melanomas, carcinomas basocelulares e carcinomas espinocelulares.
As cicatrizes podem ser causadas por acnes, queimaduras, cirurgias ou traumas. A cirurgia dermatológica pode melhorar a aparência das cicatrizes, tornando-as menos visíveis e mais discretas.
A cirurgia dermatológica pode ser utilizada para tratar doenças das unhas, como onicogrifose (unhas grossas e encurvadas), unha encravada e onicomicose (micose nas unhas).
Biópsia é a remoção de uma pequena quantidade de tecido utilizando técnicas que preservam a lesão inteira de modo que a espessura potencial do câncer e sua margem possam ser examinadas com cuidado, o tecido removido então é enviado para exame anatomopatológico.
Existem diferentes tipos de biópsias que podem ser utilizados para diagnosticar um câncer de pele, e a escolha dependerá do tamanho da área afetada e sua localização no corpo.
As biópsias da pele são geralmente feitas com anestésico local, que é injetado na região da lesão, com uma agulha fina. O paciente provavelmente sentirá apenas uma pequena picada e um pouco de ardor quando o medicamento é injetado, mas durante o procedimento não deve sentir nenhuma dor.
A eletrocauterização, ou simplesmente cauterização, é um procedimento cirúrgico destrutivo usado para retirar alguns tipos de tumores benignos e alguns tipos de cânceres da pele.
Para realizar o procedimento, primeiro limpa-se o local da excisão, depois aplica-se uma injeção local com anestésico e um vasoconstritor, para controlar possíveis sangramentos.
Na eletrocauterização a lesão é carbonizada por eletricidade e calor.
O material pode ser coletado e mandado para análise patológica ou não.
Normalmente, este procedimento é usado para retirar hiperplasias sebáceas, acrocórdons e ceratoses seborreicas.
A recuperação é rápida, normalmente o paciente retoma as suas atividades no mesmo dia, e o ferimento cicatriza em até 10 dias.
É recomendado não expor a área ao sol por dois meses.
A cauterização química envolve a aplicação de uma substância cáustica sobre uma lesão, com o objetivo de removê-la.
Após a aplicação do ácido, a lesão fica esbranquiçada e pode arder. Ao redor do local tratado a pele pode ficar vermelha. Nos dias subsequentes, a área escurece e fica enrijecida, devido à morte das células. Duas semanas após o procedimento, a lesão é eliminada.
Normalmente, usa-se a técnica para tratar queratoses actínicas, queratoses seborreicas, verrugas virais, granuloma piogênico (área sangrante que pode surgir após um trauma ou machucado na pele ou mucosa), entre outros problemas.
O tipo de substância utilizada pode levar a um aspecto diferente, com coloração amarelada, em vez de esbranquiçada.
A substância mais utilizada é o ácido tricloroacético, mas outros ácidos podem ser utilizados, a critério médico e de acordo com a doença em questão.
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